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3 carreiras em Direito para quem não quer ser advogado

O curso de Direito é um dos mais procurados pelos estudantes brasileiros. E um dos motivos é que a graduação possibilita diferentes oportunidades de atuação no mercado de trabalho. A carreira mais comum é a advocacia. Ser advogado é a primeira coisa que as pessoas pensam quando pensam no curso. Entretanto, nem todo aluno se identifica com essa profissão. Ao contrário do que muitos acreditam, essa não é a única possibilidade possível para quem ingressa na faculdade. Por isso, separamos algumas opções de carreira em Direito para quem não quer ser advogado. 

Delegado

Para ser delegado civil ou delegado da Polícia Federal é necessário ter a formação em Direito e experiência mínima de três anos na área jurídica. Os profissionais devem possuir amplos conhecimentos na área de Direito Penal, pois deverão atuar na investigação de diferentes tipos de crimes. 

O cargo também abrange a efetivação de medidas de segurança e planejamento de ações e atividades sigilosas. Para atuar na área é necessário fazer a prova do concurso público para delegado da polícia federal ou da polícia civil do seu estado. A remuneração inicial varia de R$ 15 a R$ 17 mil.

Procurador

A responsabilidade do procurador da justiça é defender os interesses do município, do Estado ou da União. A atuação na área acontece mediante concurso público do Ministério Público e é escolhido internamente para exercer o cargo. No caso do procurador da república, o cargo é exercido por um profissional escolhido pelo presidente ou presidenta do Brasil e a decisão passa por aprovação do Senado. 

A remuneração varia a depender da esfera da sociedade em que atua. Procuradores do município ganham em média R$ 7,5 mil. Na esfera estadual o salário pode chegar a R$ 20 mil e no âmbito federal os valores ultrapassam a R$ 20 mil. 

Promotor de Justiça 

O promotor de justiça defende os interesses da sociedade. O profissional é membro do Ministério Público do Estado. A sua atuação pode ser dividida em dois âmbitos: micro e macro. No primeiro caso atua com os processos penais, investigação de crimes com foco nos processos de âmbitos individuais, cuidado dos direitos e deveres dos indivíduos. Já quem atua no âmbito macro, também atua no sistema prisional, mas cuida de questões coletivas, como falta de medicamentos em unidades prisionais, por exemplo. A remuneração inicial costuma ser superior a R$ 20 mil.

Se você tem interesse em ingressar em alguma dessas 3 carreiras públicas, saiba que para iniciar a sua preparação, o ideal é começar uma pós-graduação hoje mesmo.

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